"Tirar dentro do peito a Emoção, A lúcida verdade, o Sentimento! (...)" Florbela Espanca

21
Jun 10

Andavas escondido e furtivo,

Debaixo de uma pedra,

Por baixo de uma porta

Aparecias clandestino.

 

Na folha de seda

Tens palavras e frases,

Sempre cheio de verdades

Para toda a gente que leia.

 

Tens nas tuas linhas

Muito da nossa história,

E nas páginas velhinhas

 

A luta de gerações,

Que a nossa memória

Guarda nos corações.

 

05.03.06

 Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 19:03

27
Abr 10

Na minha terra vivia

Uma menina cheia de tristeza

Que de tudo se escondia

E que sempre vivia presa.

Escondida ou muito camuflada,

A pequena menina sofre.

Vive a infância aprisionada

De quem deseja sua morte.

 

Seu mundo um dia mudou

A capa que anos a escondeu

E a prisão que a torturou…

Tudo um dia desapareceu.

A vida a ela voltou

E á rua, ela saiu.

Parece que muito mudou,

Bem assim parecia…

Mas se todo o mal partiu,

Porque feliz não ficou,

A pequena menina

Que na minha terra vivia?

 

Quis a todos chegar

Mas viu que não conseguira

E depois de muito pensar,

Viu a prisão de que fugira.

Viu que nada mudara

Embora pudesse parecer…

A liberdade não chegara

Para a Liberdade crescer.

 

17.03.03

Catarina Azevedo 

publicado por luabranca81 às 20:29

30
Dez 09

Sonho de papel,

Pela pena do desejo

Escrito no vento

A traços de pincel,

 

De arco-iris colorido.

Emoçoes em carrossel,

E paixão num corsel

Por nuvens envolvido.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 18:53

13
Out 09

Sereno olhar confiante,

Grave tom de brandura,

Severa expresão de ternura

De uma ideia resistente.

 

Operário de uma luta

Que forja entre o povo.

Edifica o mundo novo

E de estrada nunca muda.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 21:11

24
Jun 09

Num sorriso sereno

E olhos de água salgada,

Com braços e mãos de vento

Ergo castelos de areia moldada.


O rebentar de uma onda

Que na orla, desfaz o sonho

Como escultura de espuma

Alui-se sob a luz do firmamento.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 11:26

15
Jun 09

Paixão arrebatada

Se afunda no peito,

Por sufocante medo

Às vezes afogada.


Tenho apenas terror

De me quedar perdida,

Como paixão esquecida

Ausente do teu amor.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 22:08

12
Mai 09

Pare a Terra

De girar

Que o Sol e a Lua

Se deterão

Pois no meu peito

Já não soa

O bater do coração.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 14:35

05
Mai 09

No outro dia sonhei...

Era gaivota e voava

Sobre um mar azul,

Corria pelo céu e as nuvens

Uma a uma salteava.


Segui intensamente a luz

Que no horizonte avistava.

Agitava incessantemente as asas

Que me levavam mais além

Mas o horizonte não alcançava.


Perseguia a felicidade,

Tanto por mim desejada.

Mas neste sonho descobri

Que o caminho mais recto

Não encurta a caminhada.


Catarina Azevedo (24.02.07)

publicado por luabranca81 às 21:38

05
Abr 09

Chama intensa e quente

Que me incende quão ferro,

Que me inflama por dentro

Neste desejo incandescente.


Num suspiro sussurrante

Como paixão de febril ardor,

Assoma na face em rubor

Por sobejo de talante.


Grito de prazer mudo

Revolto na minha linfa,

Ulo de paixão profundo.


É da dor adrenalina,

Este dominador espírito

E o meu sestro da vida.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 20:57

29
Mar 09

Neste orbe persistem

Prosápias criaturas,

Como deletérias cobras

Que o solimão expelem.

 

Respiram a dor de outrem,

Transpiram falsidade

E transformam em verdade,

Mentiras que outros ferem.

 

Sem mágoa nem pesar,

De calúnia se ufanam,

Sem nunca balançar.

 

Quando tal fel propalam,

Durante seu breve passar,

De meu ente se amovam.

 

Catarina Azevedo

 

publicado por luabranca81 às 11:45

24
Mar 09

Do meu cérebro inane

As palavras desertaram,

Pelo sangue se dissiparam

Sem da boca um exclame.


Sem aparente concílio

No caos da elocução,

Finca-se outra preocupação

Que promove-me ao vazio.


Tornando a mim a ninfa

As palavras regressarão,

Todas juntas formarão

A mais estreme rima.


Catarina Azevedo

 

publicado por luabranca81 às 12:20

01
Mar 09

Escuta os meus olhos,

Contempla o meu cheiro,

Inala dos meus lábios

O meu corpo por inteiro.


Recama meu canastro

De mil beijos candentes,

Desencobre paixão e desejo,

No sangue fluindo latentes.


Em meu colo deleitado,

Meu coração aprecia,

Que tange enamorado,

Na flama dessa carícia.

 

Catarina Azevedo

 

publicado por luabranca81 às 10:22

15
Fev 09

Por beiço rubro molhado,

Sob olhar de reverdecer

Que mistérios sabe tecer,

Peei-me apaixonado.


Enleado de ternura,

Pela paixão conquistado,

Em terno sonho remoçado

Por consorte encantadora.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 21:22

08
Fev 09

Inopinado aportar

De melancolia arreigada

E alegria acoitada

Na lágrima a ressomar.


Antítese declarada,

De profunda comoção

E íntima excitação,

Por volúpia deslembrada.


Na música embalada,

Como ambrósia exaurindo,

Me quedo deleitada.


Por prazer consumido

E nostalgia enredada,

No efémero me confino.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 12:33

01
Fev 09

Quando os olhos cerrei,

Imergi no bulício.

Afogada pelo cicio

Num lance, cega tornei.


Naqule som fiz amaragem,

Cruzei muros e paredes

Como em cenas diferentes

De um filme sem imagem.


Contemplei outro mundo,

Que a vista deprecia,

Mas tem a supremacia

Noutro sentido aprimorado.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 22:38

26
Jan 09

Em primorosa euritmia

Cai salobra e fria,

Escorre, em fio goteja...

No corpo, insípida se aloja.


Como âmnio envolve

De custoso enxambre

E húmida frieza...

Restando só a tibieza.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 21:34

22
Jan 09

Paz,

Menina de tanta idade

Que todos querem ver

Mas poucos, de verdade.


Teu nome pelo mundo corre

Na boca de muita gente

E por motivo que não se entende

Por ti, muito homem morre.


A todos querias pertencer

E assim ser universal

Mas o novo poder mundial

De muitos te quer esconder


Sob uma capa de morte,

Fugindo de ‘terroristas’,

Caindo em mãos fascistas

Contigo zangou-se a sorte.


Ao longo da nossa história,

Algumas vezes nasceste

Mas dessas, poucas cresceste

Não passaste a preparatória.


A tua vinda é preparada

Mas antes do nascimento,

Para evitar sofrimento,

Tua morte já está traçada.


Muitos amigos fiéis

Por ti davam a vida,

Tentando salvar a amiga

De seus inimigos cruéis.


Desejo que possas crescer

E muita gente alcançar,

Neste mundo perdurar

E nunca desaparecer.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 09:52

15
Jan 09

Tenho fome…

Um apetite ávido

Na ânsia que consome

Ardentemente meu âmago.

 

Tenho fome…

De sentir teu afago,

Do braço a envolver-me

Por aquele beijo longo.

 

Quero me aconchegar

De carinho doce e meigo,

Com anelo me deitar

Na seda desse teu beijo.

 

Quero me acalentar

Por tua voz, requestada

E de paixão acordar

Candente, viva, cálida.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 20:09

11
Jan 09

 

Subtil jogo de olhares

Que se cruzam furtivos,

Em secretos enlaces

De desejos recatados.

 

Apanhada discreta

Por sorriso cândido,

Com fala desfeita

Por mor encanto.

 

Catarina Azevedo (02.01.09)

publicado por luabranca81 às 20:40

05
Jan 09

 

Coragem e resistência

Apenas por dedicação

Com grande exigência,

Sacrifício e paixão.

 

Serenidade profunda

Aparente por pretensa,

Ansiedade coibida

Por proba paciência.

 

Arguta minúcia

Em olho de lince

Com célere investida

Por mor necessidade

 

Em tudo exigente

De constante apuro

No tempo persistente

É ónus honroso.

 

Catarina Azevedo (13.12.07)

publicado por luabranca81 às 13:35

03
Jan 09

 

Fechado o esquife,

Afundado no sepulcro

No coração, a saudade

Atrás de golpe severo.

 

Admitido derradeiro

Sempre a se repisar,

Imutavelmente atado

À dor de se gostar.

 

Catarina Azevedo (30.12.08)

publicado por luabranca81 às 11:58

01
Jan 09

 

Insegura confiança

Em jovial alegria,

Cheia de inocência

Vivendo de esperança.

 

Afunda na angústia,

Que a mágoa ofertou

E a esperança, roubou

Com o prazer um dia.

 

O desfeito coração

Do mundo se tranca,

Foge o brilho do olhar

 

E assim a paixão,

Ficando na retranca

Pelo medo de amar.

 

Catarina Azevedo (13.12.08)

publicado por luabranca81 às 15:01

31
Dez 08

 

Deste que abala,

Muito se pode alvitrar…

Foi de muitos a lutar

E da crise que estala.

 

Aquele que lhe sucede,

Tem presciência obscura,

É prenúncio de mor luta

Com fadiga sem limite.

 

Temos pois nada de novo,

Apenas mais do mesmo…

Celebre-se então o evento

Esteja assim ‘feliz’ o povo.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 11:57

29
Dez 08

 

O significado do verbo amar

É um tema interessante,

Eternamente perturbante,

Que nos detêm a pensar.

 

Podemos toda a vida amar

Um amor ingénuo, diletante,

Fugaz, sério ou frustrante

E não saber o que é amar.

 

O dilema do eterno amor

É saber que é deprimente

E que nos traz a dor.

 

Mas querê-lo eminente,

Querê-lo sempre com fervor

Querê-lo de corpo e mente.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 20:28

18
Dez 08

 

Natal, tempo de paz…

Harmonia pérfida,

Sossego hipócrita

Que logo se desfaz.

 

Selvagens campanhas,

Por prologado tempo

Sem visível termo

E incontáveis perdas.

 

Estes violentos gestos,

De tão árduo olvido

Parecem se sumir

 

Como mimos estáticos,

Ou como filme suspenso

Que nos fazem assistir.

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 19:40

16
Dez 08

 

Sonho…

Fantasia do espírito,

Efémera visão do imo

Que se esfuma em delírio.

 

Castelo de areia fina,

No céu, risco de avião,

Momentânea utopia

De imaginada ficção.

 

Puro e essencial desvario

Que o coração alimenta.

Prazer lacónico, devaneio

Sustento de toda a alma.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 12:02

13
Dez 08

 

Gosto do silêncio

Que a noite traz,

Rodeada de paz,

Embalada no sossego.

 

Serena penumbra

Que pensar me faz,

No que ficou atrás

E no que vem ainda.

 

Erros cometi muitos,

É verdade e admito.

É condição humana.

 

Tenho meus defeitos,

É verdade e confesso.

Sou em tudo humana.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 23:20

08
Dez 08

Como no céu Lua cheia,

Vieste minha vida iluminar,

Na penumbra me encontrar

E trazer tua voz meiga.

 

Mergulhaste no meu ser

Como em revolto mar

Para bem fundo chegar

E o problema entender.

 

Como amigo chegaste

E muita luz, em mim vi

Surgir mas não previ

O amor que cá deixaste.

 

De ti sempre precisava,

Para conforto e amizade

Mas sentia muita saudade

Quando te não encontrava.

 

Em mim algo crescia,

No coração se instalou

E tudo em volta mudou…

Era a paixão que nascia.

 

O amor veio trazer

À alma serenidade

E consigo a felicidade

Que não tinha esta mulher.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 22:31

23
Nov 08

I

 

Rosto de inocência

Pleno de alegria

Que percorre o mundo,

Na descoberta de tudo

Com fantasia,

Brilhando no olho.

 

II

 

Pelos sentidos experimenta

Tudo sem preocupação,

Só curiosidade e satisfação.

Na sua brincadeira,

Conhecimento de vida

Que a forma por inteira.

 

III

 

Sorrindo nos ganha…

Na asneira que faz

Sentimos deleitamento

E a sua façanha

Felicidade lhe traz

Ou algo de ensinamento.

 

IV

 

Tem de teimosia

Fortes arrebates,

Que muitas vezes

Provocam agastamento

Mas com paciência

Têm seu solvimento.

 

V

 

Que especial criatura

Que a este mundo veio

Traz no seu seio

Toda a doce ternura

A alegria e inocência

Da vida que principia.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 14:34

22
Nov 08

 

Quando o coração

Fala mais alto

Tudo, num sobressalto,

Vai ceder à paixão.

 

A razão vai ser toldada

Por um véu de ilusão,

Enquanto o coração

Controla a fachada.

 

Mantém-se o sonho

Com todos os sentidos

Diariamente enganados

Pelo coração risonho.

 

Porém harmonia tal,

Duradoura não será

E a razão rematará

Com ‘eu avisei’ no final.

 

Catarina Azevedo

.

publicado por luabranca81 às 20:20

19
Nov 08

 

Após promessa selada,

Tudo assentado na razão,

Não prevê, no Coração,

Que esta seja quebrada.

 

O Coração tenta impor.

A Razão nega com força,

Procurando segurança

Contra as razões do amor.

 

Ao Coração se juntarão

Os sentidos mas o sexto.

Por crer no pretexto

Da verdade ser a Razão.

 

A Razão perde a batalha.

Mas na consciência soa,

Como um eco, entoa

Até que ganhe a guerra.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 21:12

14
Nov 08

 

O teu suave calor

Acaricia-me a face

Levando a longa dor...

Tornas a vida doce.

 

És a luz intensa

Que com mil braços

Me aquece e rodeia

Correndo com os medos

 

Em todo o lado

De vida colorindo…

Da relva até ao cravo,

No riacho reflectindo…

 

Nessa luz e calor

Tens a tua virtude.

Mas ainda no fulgor

Eis acoutada a morte.

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 20:45

13
Nov 08

Gostava de misturar

A alegria, o sonho

E a amizade,

Levemente agitar...

Com a paixão reagir,

Com o desejo ebulir

Para o amor filtrar.

 

Não posso ser parva...!

Nem me posso iludir.

Nem o amor se cria

Nem mesmo se transforma.

Mas fora a alquimia,

Porque não tenho amostra

De amor para sentir?

 

Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 18:59

09
Nov 08

Um amigo é alguém

Com quem podes contar

Sabe ouvir-te

Quando precisas falar

Quando estás triste

Faz-te sorrir

Mas nem sempre diz

O que queres ouvir

Tenta sempre compreender

E perceber o teu lado

Mas chama-te à razão

Quando estás errado.

 

Catarina Azevedo (9.11.08)

 

Foi inspirado no teu poema, Ausenda...

Faço dele o meu comentário.

publicado por luabranca81 às 19:05

08
Nov 08

Numa tarde de Outono

Havia um som de chuva

Que na janela ecoava

Parecia uma música,

Que, a dois tons, embalava

Os pensamentos que corriam

Na confusão da minha cabeça.

 

Não sabia que fazer

E, por isso, me deixei ficar

Embrenhada naquela inércia,

Tentando perceber

Que motivos podia ter,

O que me fazia estar

Nesse estado de melancolia.

 

Queria, a todo o custo,

Encontrar a maneira

De fugir à tristeza

Mas não há droga

Natural ou de laboratório

Que destes males seja

A miraculosa cura.

 

Se o coração apertar

E aquela gota, do verde

Olho correr, caindo no vazio…

Há que apenas tentar

Fazer da tristeza, o fio

Que tece a esperança

De rever a luz que se perde.

 

Catarina Azevedo (05.11.06)

 

publicado por luabranca81 às 18:30

05
Nov 08

 

Queria-me em teus braços,

Sentir as tuas mãos

Acariciando meu corpo.

Sentir os teus beijos,

Sentir teu calor e sonhar.

Olhar teus olhos lindos,

Mergulhar no seu brilho

E não mais acordar.

 

A tua voz fazia-me arrepiar,

Gelava-me por inteira.

Ficava petrificada e muda,

Percorria-me um medo

Que me impedia de falar,

De tocar a tua pele,

De abraçar a vida,

E de te amar.

 

Catarina Azevedo (22.05.00)

publicado por luabranca81 às 08:21

04
Nov 08

 

Olhares o que dizem…?

Olhares fugazes ou serenos,

Olhares confiantes ou ternos,

Será que todos mentem…?

 

Teu olhar sereno conheci

Que tanto amor transparecia

Mas esse olhar mentia…

Triste, o meu quando descobri.

 

Confiava nesse olhar,

Que me dava segurança.

Nele depus toda a esperança

E amor que tinha para dar.

 

Foi nesse olhar que encontrei

A dor que nunca tinha sentido

Não podia acreditar no sucedido

Não eras aquele que tanto amei.

 

O meu coração a sangrar,

Por tão afiado punhal,

Foi nesse dia fatal

Para mudar o meu olhar.


Catarina Azevedo

publicado por luabranca81 às 18:47

02
Nov 08

Não é ser complicada,

Embora possa parecer.

É ser apaixonada

E bela sempre ser.

 

Sentir mais e melhor,

Ser sensível e calma,

Ser mensagem de amor,

Ter vida na alma.

 

Ser desejo e paixão,

Muita paciência ter,

Ter um grande coração.

Tudo isto é ser mulher.

 

Catarina Azevedo (31.10.08)

 

publicado por luabranca81 às 17:07

31
Out 08

Sinto falta de sentir...

Ter o coração a pular,

Viver o dia a sonhar

E ter vontade de sorrir.

 

Sinto falta de gostar...

De ter um abraço,

Que tira o cansaço,

À distancia de um olhar.

 

Sinto falta do desejo...

De ter um sorriso,

Que tanto preciso,

À distância de um beijo.

 

Sinto falta de querer...

À distância de uma lágrima

Para alegrar a alma,

Um ombro meigo ter.

31.10.08

publicado por luabranca81 às 19:35

 

Ó Lua Nova, onde estás?

Onde estás que não te vejo?

Vem dar brilho ao meu olhar,

Vem dar cor à minha vida

Que morreu de desejo.

 

Sorria a toda a hora,

Transbordava alegria,

Meus olhos verdes brilhavam

E batia meu coração

Mas tudo morreu um dia.

 

Morreu todo o amor

Que um dia entreguei.

Morreu toda a alegria,

Meus olhos escureceram

E à morte não me neguei.

 

A morte veio salvar

De mim o que restava.

Só o corpo, que era novo.

O coração estava partido

E a alma destroçada.

 

Já não te vejo, ó Lua…

Que na terra me afundaram.

Deste cruel mundo parti

Levo as minhas recordações,

As boas que me restaram.

publicado por luabranca81 às 08:27

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