É terrível, assustador…
É entrar na gruta escura
Com o dragão na penumbra.
É cruzar o cabo do Bojador.
Largar no mundo maior,
A mais pequena cria
E ela sentir-se prisioneira
No seu filme de terror.
Mas logo passa depressa.
Em outro olhar como o seu,
A luz de repente regressa.
Um grande amigo apareceu
E logo se apressa
A gostar do que temeu.
Catarina Azevedo (17.10.08)